segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

30 e poucos e solteira

Ah, vida... Definitivamente somos programados desde o nascimento pela sociedade que nos cerca. Meninas, rosa, meninos, azul. Meninas, mães, meninos, pais. Brincar, estudar, curtir a vida, encontrar alguém, casar, ter filhos, ser feliz para sempre... 

Pois é, mais ou menos por ai. Mas por quê? Porque sim. Porque precisamos dessas experiências para nos sentirmos parte do grupo, aceitos, queridos. Totalmente compreensível. E tudo seria absolutamente perfeito, não fosse por um pequeno detalhe: as vezes, só as vezes, a vida real sai um pouquinho do script. E o que estava planejado, por mais amor, carinho, esforço que tenha sido dado, se desfaz. E lá estamos nós, sozinhos, contra absolutamente todas as perspectivas. 

Mas o problema não é estar sozinho em si, pois do mesmo jeito que aprendemos a viver em grupo, devemos aprender a também estar conosco mesmo, curtir a nossa companhia. O problema é o tempo. A gente seguiu o plano certinho conforme combinado. Brincou, estudou, curtiu a vida, encontrou alguém, casou e então, a vida resolveu que era isso. Tinha uma parede na estrada. Não deu para continuar seguindo o mesmo caminho... E , depois de anos desaprendendo a viver sozinhos para aprender a viver juntos, nos vemos jogados no meio de outra geração, completamente diferente da nossa, tendo que nos adaptar. 

30 e poucos e solteira. É, é ai que começa essa história.